O Medo e a Culpa

Falo muito em meu canal Aposofia no YouTube sobre crenças limitantes.

As crenças limitantes são oriundas de fontes como: experiência emocionais, herdadas de nossos ancestrais e as oriundas de fontes externas (midiática, religiosa, acadêmica, cultural).

E essas crenças perduram em nosso inconsciente, mesmo depois de desencarnados.

Quero citar duas crenças muito perniciosas, observadas em nossas sessões terapêuticas: o medo e a culpa.

O medo e a culpa são armas de controle das trevas, de regimes ditatoriais e de seres ainda presos a padrões de dualidade: certo e errado, bem e mal.

Utilizados pela igreja durante séculos, como método de controle coercitivo, o medo e a culpa geraram sequelas em seus fiéis difíceis de se curar, perpetuando-se através de seus descendentes em forma de crenças limitantes fortemente arraigadas no inconsciente tanto individual como coletivo.
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Nenhum espírito, encarnado ou desencarnado, está livre de julgar segundo sua maneira de enxergar e seu grau de evolução.

Algumas sugestões do inconsciente e de eventuais espíritos ou egrégoras constituem verdadeiro obstáculo à evolução, à cura e à superação, dadas as suas peculiaridades psíquicas, quais flechas inflamadas de ódio, rudeza e muito comumente de desafios não superados.

Exemplo disto, é que espíritos podem, por outro ângulo, estar presos no tempo a padrões não superados relacionados à dificuldade de demostrar afeto, tratando qualquer conduta como impura, ou de adaptar-se a novas realidades, considerando isto ou aquilo como inaceitável, ou mesmo incutindo suas crenças limitantes de sua época, achando tratar-se de alguma forma de educação.

As consequências de tais desafios não superados são muitas: estreiteza de percepção, aprisionamento a regras limitantes, cerceamento à liberdade, bem como o psicossomatismo emocional e patológico comum a estes sentimentos.

Medo constitui a causa metafísica ou uma das causas, de quase todas doenças, pois além de baixar a imunidade, influência as nossas ações, sobretudo do inconsciente, facilita a atuação de obsessores, tanto do plano físico como astral e mental.

A culpa, gera auto punição, bloqueando a cura, podendo gerar auto obsessão e espiritualmente, um processo chamado de ovoidização, comum em espíritos maléficos e naqueles com sérias dificuldades em se perdoar, observado em casos de extrema depressão e em suicidas.

Medo e culpa por muitas vezes estão associados a questões morais ligadas ao tempo e ao espaço.

Uma conduta moralmente correta em Portugal do século XV não condiz com os costumes neste mesmo país do século XX, ainda que comum no Oriente do século II AC, pode ser inaceitável em tribos indígenas do século XXI.

Moral difere de ética. Está relacionada a costumes e crenças.

Por isso temos que estar vigilantes a fim de não nos sentirmos culpados por algo de que não somos culpados, senão sob a ótica de quem assim insinuou ou sugestionou.

Por outro lado, o medo jamais deve ser uma barreira à expansão de nossas percepções. Ele nos pataliza, porém pode oferecer a oportunidade de questionar sua origem e quem pode estar se prejudicando ou ainda se "beneficiando" de forma doentia com o mesmo.

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