Como Obter Respostas do Universo?

Certa vez Nazrudin, o mestre Sufi, que tinha um talento incrível para contar histórias intrigantes, compartilhou algo assim:
Um dia, ele enviou um de seus discípulos ao mercado e pedindo-lhe que comprasse um pacote de pimentas. 
O discípulo foi e voltou com o pacote para Nazrudin, que começou a comê-las, uma atrás da outra. Logo seu rosto ficou vermelho, seu nariz começou a escorrer, seus olhos começaram a lacrimejar e ele começou a engasgar. 
O discípulo assistiu a isso por algum tempo com certo receio e então disse: “Senhor, seu rosto está ficando vermelho, seus olhos cheio de água, e você está engasgando. Porque você não para de comer essas pimentas?”. 
E Nazrudin respondeu: “Estou esperando que apareça uma docinha.
Resolvi compartilhar essa intrigante maneira de passar o conhecimento a fim de abrir a oportunidade para entendermos uma coisa muito visível nesta história.
Quantas vezes queremos algo diferente, sem mover uma palha na direção desta mudança.
Queremos resultados diferentes fazendo a mesma coisa. 
Esperamos mudanças externas, quando deveríamos provocar tais mudanças.
É aqui e agora que estão as respostas. E as atitudes que podem ser tomadas.
A vida nos fornece todas as respostas e ferramentas que desejamos para mudar uma dada situação, mas nos acomodamos. Queremos a pílula mágica, que o tempo mude, que as pessoas mudem, queremos o milagre.
Esquecemos que o milagre da vida ocorre com mudanças de hábitos. 
Se queremos usufruir de uma veraneio praiano, nos dirigimos a nordeste. Se desejamos clima de montanha, o movimento é continental. Se queremos movimento, ao centro. Se um retiro é o que satisfaz a alma, vamos ao campo.
Criar novas circunstâncias é possível quando mudamos nossa maneira de lidar com a vida.

Eventualmente, o movimento é interno.

É parar de comer pimentas. É mudar nossa maneira de interagir com a vida. 

Enxergar as coisas como se estivéssemos contemplando uma situação ou a nós mesmos sem apego.

É um olhar de cima para baixo, como se quiséssemos ver de fora da situação.

Eu aprendi que saber fazer perguntas e um estado de abertura para ouvir, enxergar e intuir fazem a diferença.

Eventualmente não importa o por quê, mas como posso mudar esta situação.

As perguntas que devemos lançar para o nosso Eu ou para o Universo quando os eventos e as experiências em nossas vidas estão repetitivas, cansativas, gerando ansiedade, medo ou culpa:

_O que esta situação está querendo me ensinar?
_O que posso fazer para mudar esta realidade?

_Qual realidade ou ação é a mais propícia para atingir meus objetivos ou metas?
E a mais importante de todas:
_O que devo mudar?

Anote num papel as respostas, entendendo que cada pessoa tem uma maneira diferente de obtê-las: andando a pé, manuseando um livro, lendo um blog inspirador como este; sentado de frente para o mar, olhando as estrelas ou meditando.

Uma dica que dou é levantar a cabeça respirando lenta e profundamente após lançar tais perguntas.

Isto deve ser feito de forma leve, tranquila e desinteressada, deixando a resposta soprar como um vento. Ela vem.

Espero ser uma contribuição. 

Se preferir um atendimento, esteja à vontade.

Douglas Ghimell
Terapeuta e Coach Holístico 

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