Você é o Sol
A mente mente a todo instante. Tira conclusões, emite conceitos, define pessoas, elabora teses mirabolantes embasadas em suas suposições e hopóteses. Projeta invenções e modelos de utilidade que poluem, exaurem e geram divisões e efeitos colaterais.
O homem é escravo de seus pensamentos e dos sentimentos oriundos de suas crenças e memórias. É escravo do passado, do futuro inexistente e do constante olhar para fora, como se estivesse sempre em busca de algo valioso.
A mente é o cárcere da dor e do sofrimento, que impossibilita o homem de ver a si mesmo.
Absorto em seu sofrimento ele olha pela janela de sua sela buscando a fuga, dentro e fora de si mesmo.
Eu comparo a mente com as nuvens, simbolo de algo rarefeito, fruto da fumaça da poluição e das águas vaporizadas pelo calor do Sol.
Quando essas nuvens são desprovidas de poluição elas conseguem gerar vida ao retornarem ao solo. Mas quando carregadas de impurezas é uma chuva ácida, destrutiva, doente. Ela preciva voltar ao solo para ser reelaborada, purificada.
Mas nos esquecemos que a Terra é o nosso corpo, o habitat natural capaz de se reorganizar e se reequilibrar, porém às custas de muito sacrifício.
A Terra é cruel em sua maneira de reagir.
Ela também é mente, condensada.
Porém não somos só um corpo, estamos além desse microrganismo galáctico ou macrocélula.
Superar as nuvens, sair da ilusão microbiana é fundamental. Lembrar-se de nossa própria luz, razão maior de nossa existência, em torno do qual gira a Terra e sua lua: o Sol.
Encontrar-se com teu Sol, teu Cristo é a libertação de toda tortura.
A mente são as nuvens, você é o Sol.
Comentários
Postar um comentário
Tire suas dúvidas ou deixe seus comentários:
(Não publicaremos comentários anônimos)