O Que São e Para Que Servem os Arquétipos

É uma aula falar de arquétipo,  mas simplificando, é a representação da identidade ou personalidade de um ente.
Pode ser um personagem, um animal, um mito ou qualquer expressão de vida.
Ativar um arquétipo é uma personificação da natureza de um ente. Ex: vc quer passar a atuar na vida como se fosse a mulher maravilha, poderosa, justa, livre, comprometida com a justiça. Daí vc incorpora esse personagem em seu viver.E passa atuar como se fosse a própria,  com suas qualidades, e limitações.

Os arquétipos servem para transmitir um conhecimento, ao observar algum fenômeno ou comportamento na natureza humana, animal, vegetal e até mineral.

As pedras e as plantas, assim como os números, as formas geométricas, as cores, as texturas, os Aromas, tudo isto remete a um conhecimento extrínseco ou intrínseco.
Podem ser representados por símbolos geométricos, arquitetura, pinturas e desenhos, como em eneagramas e ideogramas, e nas cartas do Tarot, por exemplo.

Arquétipos estão fortemente presentes no inconsciente coletivo de forma objetiva, os Arquétipos universais, como de forma subjetiva, os arquétipos temporais, regionais,  culturais, religiosos.

Exemplos de Arquétipos universais: animais,  plantas, pedras.

Exemplos de Arquétipos subjetivos: personagens históricos, mitos, como Jesus, Cleópatra, Salomão, pois depende da cultura religiosa,  e das crenças de como o inconsciente de seus ancestrais enxergam tais personagens.

É possível, em alguma perspectiva realizar uma conexão com tais arquétipos, mas existe um preço pelas consequências disto, pois envolve abrir mão de uma liberdade de escolhas quando diante de algum desafio.

As perguntas são: O que estes arquétipos representam para você? e como isto impacta no seu inconsciente? 

Qual o objetivo de usar um determinado arquétipo?

Sabia que existe "rejeição" inconsciente a um dado arquétipo?

Digamos que você queira usar um arquétipo egípcio, diferente de José,  e as crenças do seu inconsciente são constituídas por uma cultura de origem hebraica. Certamente em algum aspecto pode haver choque.

Eu gosto dos arquétipos objetivos a fim de obter uma compreensão ou habilidade específicos, sem abrir mão de minha liberdade de decisão, mas a fim me orientar.

Como a água ou o leão agiriam aqui? E se eu fosse um golfinho? Será que não preciso desenvolver a astúcia de uma Serpente? O que a coruja me ensinaria? Como tornar-me um Rei de Copas e ser melhor sucedido no amor ou ainda adquirir a inteligência emocional?

Há muito que se explorar, pois uma folha com suas propriedades terapêuticas e energéticas, também tem a nós ensinar algo. Assim como um rubi nos remete à ação, naquilo que uma ametista nos ensinaria depurar.

De todos os arquétipos o mais importante e imutável é o do Ser, o Eu superior, aquele para o qual a alma encarnada deveria exercitar-se em conhecer. Este possui correspondência arquetípica nos reinos da natureza com que possui mais afinidade e desafios de aprendizagem e crescimento. 

Shalom!

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