Paradigma da Zona de Conforto

Em 1966 um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula e uma banana pendurada no teto. Abaixo da banana, uma escada pra facilitar.

Então um dos macacos se atreve ir em direção a escada para pegar a banana que está lá. Mas assim que ele coloca seu pé no primeiro degrau os outros quatro macacos são esguichados com água super gelada.

Logo depois do susto, outro macaco resolve ir pegar a banana e novamente, ao pisar no primeiro degrau, os outros levam uma nova esguichada de água gelada. Depois que isso acontece algumas vezes, o grupo logo aprende as consequencias do ato e toda vez que algum dos macacos tenta ir em direção a escada é rapidamente impedido pelos outros. 

E um dos macacos é substituído por um novo. Sem saber do banho gelado, vai em direção a escada. Os outros 4 macacos não deixam. Depois, mais um macaco é substituído e também vai e tenta subir escada, mas é impedido pelos outros.

O procedimento é repetido até que todos os macacos da primeira etapa sejam substituídos.

O novo cenário é o seguinte: uma bela banana deliciosa, só esperando para ser devorada, uma escada e cinco macacos que impedem uns aos outros de saciar sua fome e desejo, sem que nenhum deles tenha a mínima ideia do motivo para que continuem fazendo isso. Nenhum deles tomou esguichada de água gelada, mas ficam lá olhando a banana porque parece que alí as coisas sempre foram desse jeito, fazer o quê?


Este experimento revela o grande paradigma da ousadia e o "salto" quântico que pode ser dado a qualquer momento diante de desafios e oportunidades. As pessoas estão acostumadas ao "sempre foi assim", o status quo, o paradigma do conservadorismo inibidor.

Quantas vezes somos bloqueados, inibidos e acomodados à "zona de conforto". Ao estado de manutenção do velho e ultrapassado por que simplesmente não ousamos. Nem sequer damos conta que tais paradigmas já não servem mais. Nem suposto perigo representa qualquer ameaça.

Este experimento também revela como memórias ancestrais arraigadas no inconsciente coletivo podem nos bloquear e impedir de inovar, de superar desafios.

A adaptabilidade constitui uma virtude, mas a diferença quem faz é quem ousa, destemidamente mudar o que pode e deve ser mudado, a fim de que todos possam beneficiar-se.

E desta forma nasce um ídolo, ou mesmo um líder, pois que ousou fazer o que todos escolheram "deixar como está" por recusar-se sair da zona de conforto.

Fonte: "Cultural Acquisition Of A Specific Learned Response Among Rhesus Monkeys (1966)".


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