Ouvir Menos, Porém Melhor

Antigamente, os humanos se comunicavam por telepatia, e usavam o verbo exclusivamente para bendizer e Criar...
Hoje, o racionalismo exacerbado, com a falta do correspondente desenvolvimento do emocional superior, o homem é escravo do que diz e ouve, sem sequer atentar-se para a razão não-raciocinativa do que, quem, quando, onde, com quem, por quê se fala, em todo seu contexto expressivo, bem além do que o intelecto possa alcançar...
A língua de um povo, uma nação deveria soar como uma sinfonia aos ouvidos de quem expressa com a não-palavra, como no budismo zen.
Mas nós, ocidentais, somos assim...perdemos todo sentido de uma frase por causa de um ponto ou uma vírgula...
E o mestre disse ao discípulo: o aprendizado daquilo que está além dos sentidos físicos é que mais interessa: ler onde o mestre não escreveu, ouvir onde mestre não falou...
Embora ainda esteja engatinhando na arte de ouvir, nunca me esqueci dessa frase.
Aprender a calar antes e depois de ouvir.
O ouvido do mestre ouve menos, porém melhor...


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