Onde o galo canta (conversa de povo de santo)
Peço licença aos mais velhos,...
A religiosidade é um caminho, e não o fim em si.
Quando exercemos a religiosidade por meio das práticas religiosas estamos dando oportunidade aos nossos ancestrais e descendentes evoluir e comungar o amor universal, tornando melhor nossa descendência, elevando a qualidade de vida e de merecimento diante dos Senhores da Lei e dos Senhores do destino,...
Há muitos desavisos dentro das religiões.
A religiosidade é um caminho, e não o fim em si.
Quando exercemos a religiosidade por meio das práticas religiosas estamos dando oportunidade aos nossos ancestrais e descendentes evoluir e comungar o amor universal, tornando melhor nossa descendência, elevando a qualidade de vida e de merecimento diante dos Senhores da Lei e dos Senhores do destino,...
Há muitos desavisos dentro das religiões.
No caso do candomblé, esquece-se que o culto, por meio das obrigações e do xirê têm seus aspectos intrínsecos de reestruturação da constelação familiar universal e elevação da dignidade humana ancestral e descendente,...
Seria um absurdo achar que basta cumprir com as obrigações prá se conseguir "estar em dia". As tradições são sagradas e a comunidade não termina num Ilê ou numa nação.
A caridade é um ato de amor e de elevação da alma, que transcende o sistema rudimentar de troca e de interesses.
Queremos receber a troca, quando quem dá é o orixá. E o orixá é oniciente e onipresente. São múltiplos os veículos de seu axé,...
Quanto à salvação, faz-se necessário entender que a mesma se dá sim de maneira a "tirar a alma" do inferno psicológico de culpa em que se encontra. Isso se dá quando o Ori e Okan da pessoa estão perfeitamente em equilíbrio com o espírito universal de vida, ou seja, com os desígnios do Tempo e o Destino, vividos em uníssono com as Leis universais, infelizmente, pouco ensinadas nas casas de santo.
A sabedoria do candomblé, em reunir diversos orixás em um Ilê é sábia, pois todos dependemos de todos. Cada parte nossa é regida por um orixá. Por isso a importância de se viver em paz e equilíbrio com todos.
Um babalorixá ou Yalorixá às vezes precisa "viver do santo", mas rejeitar ajudar um filho necessitado, sem antes consultar o jogo é egoísmo.
O egoísmo e falta de solidariedade são o pior dos males. Nenhum ebó consegue resolver este problema.
É dando que se recebe.
Shalom.
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